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Teve início o “Projeto de aulas de funcional no Parque dos Lagos”, em Cerquilho.

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Turma da primeira aula (Foto: Ana Milanelo)


Por Rodrigo Becker


Teve início o “Projeto de aulas de funcional no Parque dos Lagos”, em Cerquilho.

Os profissionais de Educação Física, Stéphani Trevisan e Léo Souza, idealizadores do projeto, deram início as aulas no último sábado (18/01).

As aulas são ministradas no Parque dos Lagos, em Cerquilho, aos sábados. Das 9:10 às 10:00.

Se você tem interesse em participar das aulas, pode entrar em contato como os professores:

Stéphani: 15 99621-3119 e Léo: 15 99668-0087

Não se preocupe em levar nada, só sua toalha e garrafa de água.

O valor de cada aula por pessoa é 5 reais. 

Confira as fotos da primeira aula:
Fotógrafa: Ana Milanelo














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Judoca cerquilhense se destaca na avaliação do Projeto futuro, em São Paulo.

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 Gyovanna
(Foto: Reprodução facebook)


Por Rodrigo Becker


A judoca cerquilhense, Gyovanna Andrade, 14 anos, se destacou na avaliação do Projeto futuro, em São Paulo. Avaliação realizada na última sexta-feira (17/01), no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

Gyovanna após um período de testes, foi aprovada, e será uma das novas judocas a treinar no Projeto futuro. O projeto do Centro de Excelência de Judô, que já revelou vários atletas medalhistas olímpicos.

Com essa nova conquista, Gyovanna terá a oportunidade de treinar com atletas da Seleção Brasileira de Judô. E continuará defendendo o nome de Cerquilho nas competições.

Em Cerquilho, Gyovanna treina com o Sensei Marcelo Zanetti, na escolinha de Judô municipal.

Parabéns e boa sorte, Gyovanna!

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Conheça cerquilhenses que já disputaram a Copa São Paulo, dois deles disputaram a final. Por dois anos, Cerquilho foi sede da competição.

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Cerquilhenses que disputaram a Copa São Paulo de Futebol Júnior



Por Rodrigo Becker


Janeiro é o mês da Copa São Paulo de futebol Júnior, campeonato que já revelou dezenas de jogadores para o futebol brasileiro e mundial.

O campeonato é realizado desde 1969, no mês de janeiro, com jogadores até 20 anos. A final é sempre disputada no aniversário da cidade de São Paulo, 25 de janeiro.

O Corinthians com 10 títulos, é o time que mais vezes venceu a competição.

Cerquilho já foi por duas vezes, sede da Copa São Paulo, em 2007 e 2008.

Em 2007, recebeu as equipes: Vitória/BA, Guarani/SP, Atlético Sorocaba e União/MT.

Além da primeira fase, Cerquilho também sediou um jogo da segunda fase: Vitória/BA 2 x 0 Juventude/RS.

E um jogo das quartas de final: Bahia/BA 2 x 2 Athletico Paranaense. Nos pênaltis os paranaenses venceram, por 4 a 2.


Centro Olímpico - Cerquilho/SP

Em 2008, Cerquilho recebeu: Portuguesa/SP, Atlético Sorocaba, Paraná Clube e o Porto/PE.

Nos dois anos que Cerquilho foi sede, os jogos foram realizados no Centro Olímpico.

Centro Olímpico - Cerquilho/SP

Além de ser sede, Cerquilho também já teve cidadãos fazendo bonito na Copa São Paulo. Tiveram a oportunidade de disputar, e hoje são jogadores profissionais e ex-jogadores. 

Agora vou falar dos cerquilhenses, que representaram Cerquilho na maior competição de futebol de base do mundo, a Copa São Paulo.

Rosemir Pires, disputou a Copa São Paulo 1997 pelo Juventus/SP. E em 1998, pelo Santo André.

Rosemir Pires - FC Schaffhausen - Suiça
(Foto: Reprodução/facebook)


Profissionalmente, o volante Pires, jogou no: Londrina, KFC Uerdingen da Alemanha, Sleski Opava da República Checa, FC Wil e FC Schaffhausen da Suiça. 

Foi Campeão da Copa da Suiça 2004 - FC Wil. 

Pires encerrou a carreira em 2008, no FC Schaffhausen da Suiça.

Atualmente, Pires, 40 anos, trabalha na RR confecção de malha, na função de vendedor externo. Mora em Cerqulho, e joga campeonatos de futebol amador na cidade e região.

Klayton Scudeler, goleiro, disputou a Copa SP em 2005 e 2006, pelo Atlético Sorocaba. 

Encerrou a carreira cedo, em março de 2014. Passou por duas cirurgias no joelho (menisco, ligamentos e cartilagem), e resolveu encerrar a carreira.
Klayton Scudeler - Minas Boca/MG
(Foto: Reprodução/facebook)



Profissionalmente, além do Atlético Sorocaba, Klayton jogou no: Rio Claro, Olímpia/SP, Mixto/MT, Minas Boca de Sete Lagoas/MG e América/SP.

Foi campeão da Copa Paulista 2008, e conquistou o acesso para a Série A-1 2012, pelo Atlético Sorocaba.

Atualmente, Klayton, 30 anos, é formado em Engenharia Mecatrônica, mora em Cerquilho, e trabalha no departamento de Logística da empresa Santa Rita tecidos e aviamentos.

Celio da Silva "Celinho", zagueiro, disputou a Copa São Paulo em 2003 e 2004. Em ambas, jogando pelo Santo André.

Celio da Silva (branco/azul) - Jorge Wilsterman 2011
(Foto: Reprodução/facebook)

Em 2003, foi Campeão da Copa São Paulo. A final foi entre Santo André e Palmeiras, no Pacaembu.
No tempo normal, 2 a 2. A decisão foi para os pênaltis, o Santo André venceu, por 5 a 3.

Santo André - Campeão da Copa SP 2003. 
(Foto: Ecsantoandré.com.br)

Em 2004, na segunda fase da Copa SP, o Santo André empatou em 0 a 0, com o Botafogo (RJ). Na decisão por pênaltis, vitória do Santo André, por 13 a 12. Celio da Silva, foi um dos cobradores de pênalti pelo Santo André, e fez o gol.

Na terceira fase, o Santo André foi eliminado pelo São Paulo, por 2 a 1.

Profissionalmente, além do Santo André, Celio jogou no: Paulista, Atlético Sorocaba, Santacruzense, Guaçuano, Jorge Wilsterman (Bolívia), Birkirkara e Valletta de Malta. Celio encerrou a carreira em 2013, no Clube Aurora da Bolívia. 


Principais conquistas:

- Campeão da Copa Paulista 2003, e Copa do Brasil 2004 - Santo André;
- Campeão do Torneio Cochabamba e Aerosul 2011 - Jorge Wilsterman da Bolívia;
- Campeão da Copa AME 2012 - Birkirkara de Malta;
- Vice-campeão da Série C 2003 - Santo André.

Atualmente, Celio da Silva, 36 anos, será o técnico do profissional da Santacruzense, que irá disputar a Segunda divisão (Série B1) do Campeonato Paulista 2020.

Wallace Pereiralateral esquerdo, jogou a Copa São Paulo 2006, pelo São Carlos. 
Wallace (86) Hoverla da Ucrania 2014
(Foto: Reproduçao/facebook)

O São Carlos foi eliminado na 1ª fase da Copa SP. Em 3 jogos, Wallace fez 2 gols. No jogo contra o Corinthians, o cerquilhense marcou um gol de falta, o jogo terminou 2 a 2.

No vídeo abaixo o gol do Wallace contra o Corinthians.
Imagens: Youtube


Ao término da Copa SP, Wallace, então com 19 anos, foi contratado pelo Sheriff Tiraspol da Moldávia.

Wallace, além de ter jogado no futebol da Moldávia, jogou também no: Fredrikstad da Noruega, no Gent da Bélgica, no Hoverla da Ucrânia, e no Xanthi e Larissa, ambos na Grécia.

Voltou para o Brasil em 2019, onde disputou o Campeonato Gaúcho pelo Pelotas.

Principais conquistas: 

- Bicampeão Nacional na Moldávia 2006 e 2007 - Sheriff Tiraspol;
- Campeão da Copa da Moldávia 2006 - Sheriff Tiraspol;
- Campeão da Supercopa da Moldávia 2007 - Sheriff Tiraspol;
- Vice-campeão Norueguês 2008 - Fredristad FK;
- Vice-campeão da Copa da Grécia 2018 - Larissa

Atualmente, Wallace, 32 anos, foi contratado pelo XV de Piracicaba, para a disputa do Paulista e Copa do Brasil 2020.

Vitor Sonego, meia-ofensivo, disputou a Copa SP 2005 pelo Ituano, que chegou até as oitavas e foi eliminado pelo Iraty. Vitor marcou 1 gol na competição.
Vitor Sonego jogando pelo Al Shota da Síria 2003
(Foto: Reprodução facebook)

Em 2006, Vitor Sonego, brilhou na Copa São Paulo. Foi Vice-campeão jogando pelo Comercial de Ribeirão Preto.

A final foi no Pacaembu, contra o América de São José do Rio Preto. No tempo normal 0 a 0. Nos pênaltis, 3 a 1 para o América.

Vitor marcou 5 gols na Copa SP, e entrou na seleção da Copa SP 2006.

Profissionalmente, Vitor jogou no: Ituano, Corinthians B, São José (SP), Penapolense; Santo André, Joinville, Guarany de Sobral, Club African da Tunísia, Al Shota da Síria e Cene/MT.

- Vice-campeão Copa São Paulo Júnior 2006 - Comercial (SP);
- Vice-campeão Catarinense 2014 - Joinville.

Atualmente, Sonego, 31 anos, trabalha na Miss Sweet Confecções, em Cerquilho, onde mora. E joga campeonatos de futebol amador, em Cerquilho e região.

Comercial Vice-campeão Copa SP 2003
(Foto: Google imagens)

Rafael Tufa, volante/meia, disputou a Copa São Paulo 2010, pelo Rio Claro.

O Rio Claro foi eliminado na 1ª fase. Foram 3 jogos, um dos jogos foi contra o Santos, o Rio Claro venceu, por 3 a 2. Depois da Copa SP, Rafael Tufa, foi contratado pelo Santos F.C.

Rafael Tufa - Remo 2019 (Foto: Site do Remo)

Em 2011, Tufa viajou com o time do Santos, para a disputa da Copa SP. Mas, uma contusão uma semana antes da competição, impediu Tufa de jogar a Copa SP.

Profissionalmente, Tufa jogou no: Santos, Rio Claro, Primavera, Naviraiense (MT), União Barbarense; Votuporanguense, Inter de Lages, Desportivo Brasil.


No primeiro semestre de 2019, jogando de titular pela Portuguesa Santista, Tufa foi vice-campeão Paulista série A3, e foi um dos responsáveis para o acesso a série A2.

No segundo semestre de 2019, foi contratado pelo Remo.

Atualmente, Tufa, 26 anos, estuda propostas para jogar a temporada 2020.

Giva Pereira, zagueiro, nascido em Kaloré/PR, e morando em Cerquilho com a família, desde 1995.

Giva (com a bola) jogando pelo Atlético Universidad do Peru
(Foto: Arquivo pessoal)

Iniciou sua carreira nas escolinhas do Foz do Iguaçu, cidade onde morou, disputou o campeonato Paranaense Infantil e Juvenil.

Em 1995, morando em terras cerquilhenses, Toninho Oliveira, levou o Giva para o XV de Piracicaba. Em 1996, Giva disputou a Copa São Paulo, tendo a oportunidade de jogar contra o Guarani, Vasco e o Grêmio/RS.

Giva se profissionalizou pelo XV, logo após a Copinha, e esteve no elenco nos campeonatos Paulista A2 e Brasileiro Série B.

Além do XV, profissionalmente Giva jogou no: Uberaba/MG (1998), Itumbiara/GO (1999), Lençoense/SP (2000); Derac Itapetininga (2000), Santacruzense (2001), Operário/MT (2002) e de 2003 a 2005, jogou no Atlético Universidad do Peru, onde disputou a 1ª divisão do futebol peruano.
Giva - Biatex Cerquilho (Foto: Arquivo pessoal)

Atualmente, Giva, 40 anos, é funcionário público e trabalha na escola “Arthur Luiz Gaiotto”, em Cerquilho, onde mora e disputa campeonatos amadores pela Biatex, na cidade, e outras equipes na região.

Gabriel Ramos, goleiro, jogou duas Copas São Paulo. 

Pelas equipes: Paulista de Jundiaí e Comercial de Tietê.


Gabriel Ramos jogando pela base do Paulista de Jundiaí
(Foto: Arquivo pessoal)

Profissionalmente, Gabriel jogou pelo: União Bandeirantes/PR e Royal Clube, de Jacarezinho/PR.


Gabriel Ramos (Foto: Arquivo pessoal)

Atualmente, Gabriel está com 33 anos, e trabalha na função de motorista.

Douglas Netto, 21 anos, atacante, jogou duas Copas São Paulo. Em 2015, pela Ponte Preta. E em 2016, pelo Capivariano, onde se profissionalizou.
Douglas - Capivariano - Vice-campeão Paulista sub 20
(Foto: Arquivo pessoal)

Profissionalmente, Douglas jogou no: Capivariano, São José e Comercial de Ribeirão Preto.

Atualmente, Douglas, 21 anos, está se preparando com o elenco do Capivariano, para a disputa do Campeonato Paulista A3 2020.

Matheus Barbosa, zagueiro, disputou a competição pelo São Bento de Sorocaba, em 2016.

Matheus - São Bento 2016
(Foto: Arquivo pessoal)

Não chegou a se profissionalizar, parou de jogar futebol, devido a problemas no joelho.

Atualmente, está com 21 anos e trabalha na Usina Pilon, em Cerquilho.

Carlinhos Beker, lateral direito, disputou a Copa São Paulo 2019, pelo Rio Claro. O time chegou na 2ª fase, e foi eliminado pelo São Paulo, que foi o campeão da competição.

Carlinhos foi titular durante toda a competição (4 jogos).

Carlinhos jogando pelo Rio Claro Copa SP 2019
(Foto: Arquivo pessoal)

Atualmente, Carlinhos, 19 anos, está sem clube e trabalha na Coopideal de Cerquilho.

Willian Monteiro, 19 anos, jogou a Copinha de 2019 e está jogando a de 2020, ambas pela Ferroviária de Araraquara.
Willian Monteiro jogando pela Ferroviária
(Foto: Arquivo pessoal)

Willian faz parte do elenco profissional da Ferroviária, onde já disputou sua primeira competição profissional, a Copa Paulista 2019.

E na Copa São Paulo 2020, marcou um gol, na vitória da Ferroviária contra o União/MT, por 5 a 1.

Luis Otávio, zagueiro, 19 anos, disputou a Copa São Paulo 2020, pelo Rio Claro. Foi a primeira e última Copinha que o cerquilhense disputou. (Na Copinha 2021, Luis Otávio, não terá mais idade para disputar).

Luis Otávio jogando pelo Rio Claro
(Foto: Arquivo pessoal)

Luiz Otávio chegou ao Rio Claro, no primeiro semestre de 2019, para a disputa do Paulista sub 20.

Esses são os cidadãos de Cerquilho, que representaram a cidade ao longo dos anos, na Copa São Paulo de futebol júnior.

Parabéns à todos!


Agradecimentos: A todos os atletas na matéria, que me passaram as informações que precisei.

Fontes pesquisadas na internet: Site oGol, Google imagens, Wikipédia e site da Federação Paulista de Futebol.


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O nome de Cerquilho também acelera nas pistas de automobilismo. Conheça o piloto de corridas, Claudio Taborda.

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Claudio Taborda (Foto: Eder B. Martins)


Por Rodrigo Becker


O nome de Cerquilho também acelera nas pistas de automobilismo. E chega até 220 km/h.

De Cerquilho para as pistas de corridas, Claudio Taborda, se prepara para a temporada 2020 da Fórmula Inter.

Claudio, 38 anos, paulistano de nascimento, morando em Cerquilho desde os quatro anos. Advogado, formado pela Faculdade de Direito de Itu, com pós-graduação em Planejamento e Gestão de Trânsito. Advogado, seminarista de trânsito e Diretor da Diretoria Municipal de Trânsito de Cerquilho.

Entre tantos trabalhos, família e amigos, em 2019, Claudio, começou a ter a experiência nas pistas da Fórmula Inter.

Piloto desde os nove anos dirigindo Kart, Claudio se aproximou da Fórmula Inter, onde teve a oportunidade de fazer diversos testes e uma corrida emocionante ao extremo em novembro 2019, terminando em 4º lugar a menos de 1 segundo do 3º colocado. Fazendo uma baita estréia.

O calendário 2020 da Fórmula Inter, ainda não foi definido. Mas, Claudio segue trabalhando duro, para fazer uma grande temporada.

Em uma entrevista exclusiva para o site Cerquilho Esportes, Claudio falou sobre sua carreira de piloto; Confira:

Claudio Taborda (Foto: Eder B. Martins)

Qual a velocidade máxima do carro na fórmula Inter?
Claudio: Aproximadamente 220 Km/h. Sem contar que normalmente quando fazemos isso estamos há aproximadamente 1 metro do muro de concreto da reta Emerson Fittipaldi, na aproximação do “S do Senna”.

O nome da sua equipe na fórmula Inter?
Claudio: A Fórmula Inter é uma categoria de um único dono razão pela qual não há equipes nomeadas. Entretanto, para a temporada 2020 a pretensão é de que cada piloto nomeie uma equipe para seu carro.

Suas principais conquistas nas corridas?
Claudio: Como 2019 foi meu ano de estréia na Fórmula Inter, e fiz apenas uma corrida  – embora tenha andado junto à categoria por oito meses – creio que o 4º lugar conseguido é um baita resultado. 

Locais das corridas e como funciona a pontuação para chegar ao título?
Claudio: Em 2019 as corridas foram realizadas em rodadas duplas (dois treinos livres, duas qualificações e duas corridas por final de semana de evento), em um total de 10 etapas, totalizando 20 corridas no ano. A maioria delas foram em Interlagos, mas tivemos também a etapa do VeloCittà – em Mogi Guaçu e havia a previsão de corrida em Cascavel. Para 2020 a previsão da categoria é correr em São Paulo, Goiânia, Londrina, Porto Alegre, Cascavel, tendo ainda uma etapa internacional em Rafaela, na Argentina.

Como e quando a vontade de virar piloto e competir, entrou na sua vida?
Claudio: A Vontade de ser piloto existe em mim desde criança. Meu primeiro carrinho de pedal foi um F1 Lotus Preto. Eu deveria ter uns três anos. Mas ela aflorou demais depois que meu pai me levou para andar de kart pela primeira vez, eu tinha uns 9 anos e na minha primeira corrida fiz a pole e o melhor tempo. Não ganhei a corrida por me envolver em um acidente com um retardatário.

Em que ano você competiu pela primeira vez na fórmula Inter? E como foi sua experiência?
Claudio: Meu debut foi em 2019 no circuito do VeloCittà e foi a experiência mais intensa e uma das mais emocionantes da minha vida. Creio que só perca para o nascimento dos meus filhos.

Como foi sua temporada 2019?
Claudio: 2019 foi uma temporada excelente e de muito aprendizado. Tive a oportunidade de entrar pela primeira vez em um carro de corridas projetado e construído no Brasil, com muita aderência, força de frenagem e uma aceleração absurdamente forte. Foi uma temporada com não tanto tempo de pista em corrida, mas muito tempo em auto desenvolvimento e aprendizado profissional como piloto e creio que isso seja mais que suficiente para começar forte na temporada de 2020 que se avizinha.

Claudio Taborda (carro verde) (Foto: Eder B. Martins)


Qual a sensação de está pilotando e poder chegar a 220 km por hora?
Claudio: Para quem a vida inteira sonhou em estar ali, num carro de corrida, querendo ir cada vez mais rápido e frear cada vez mais no limite, é a realização de um sonho. É literalmente o viver aquilo que se deseja. É uma sensação incrível de vida. Já dizia o saudoso Nikki Lauda: “Quanto mais perto se está da morte, mas vivo a gente se sente”.

Como é sua preparação, treinos, concentração para as corridas?
Claudio: Apesar de estar há quase três meses distante da academia por ordem médica (retornarei agora em janeiro), a frequência de treinos de todas as formas é intensa. Antes da parada com os exercícios por conta de uma forte dor no ombro, eu treinava de manhã na Level Fitness (uma das minhas parceiras no projeto) a parte muscular. A noite fazia MuayThay na Beast. Uma vez por semana – normalmente aos sábados – vou para São Paulo em um centro de treinamento de pilotos chamado Pilotech, onde faço exercícios Psico-Físicos e simulador, normalmente com uma carga horária diária de aproximadamente 7 horas. Às vezes mais.

Quais as principais dificuldades pra chegar onde você chegou?
Claudio: O automobilismo é um esporte maravilhoso e temos muita tradição nele, mas infelizmente depois da morte do Ayrton Senna, uma parte das pessoas parece ter se desapaixonado por ele – mesmo que ainda tenhamos excelentes pilotos em diversas categorias. Hoje, a principal dificuldade de qualquer piloto do esporte a motor é conseguir os patrocinadores, que são essenciais para que o piloto garanta um lugar na temporada que pretende disputar. Para mim não é diferente. O maior desafio é trazer parceiros comerciais para o projeto, mesmo sendo uma plataforma sensacional e diferenciada de divulgação das marcas dos apoiadores.

Deixe uma mensagem para quem gosta e tem vontade de virar piloto de corridas.
Claudio: Nunca desista. Creio que não deva existir sentimento mais frustrante ao final da vida, do que olhar para trás e perceber que existe um sonho que não foi vivido. Não é fácil. Nunca será. Mas se é o seu sonho, dê tudo o que existe dentro de ti para alcançá-lo. Uma amiga uma vez me falou uma frase que creio que resume isso tudo: “Sonho é coisa séria!”.

Claudio agradece seus apoiadores: “É importante demais para mim, agradecer as empresas que, de alguma forma, fazem ou fizeram parte desse projeto desde o seu início: FASTERNET; Viação CALVIP; Grupo Sanson; Usina Santa Maria; Thelo's Restaurante; Destilaria Primos Zanardo; CATO Seguros, Level Fitness, Colégio Anglo Cerquilho, Transdex Transportes e Vendrali Sports . Sem eles, esse sonho não teria começado a ganhar forma, tampouco estaria sendo continuado”.

Foto: Arquivo pessoal

Parabéns e boa sorte, Claudio!

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